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 Geoquímica
• BIOGEOQUÍMICA DE METAIS PESADOS NA RIZOSFERA
DE PLANTAS DE UM MANGUEZAL DA BAÍA DE SEPETIBA
Autor:
Kenny Tanizaki-Fonseca
Programa:
Geociências
Stricto Senso:
Mestrado
Ano:
1994
Instituição:
Universidade Federal Fluminense - UFF
E-mail:
kenny@uerj.br
Resumo:
As florestas de manguezal são ecossistemas estuarinos
de grande importância na produtividade regional. São
barreiras naturais de partículas orgânicas a
metais pesados. As plantas que ocupam tais ambientes possuem
mecanismos fisiológicos que modificam as condições
redutoras do sedimento, oxidando e alterando a distribuição
de metais no sedimento, formando um mineral biogênico
(óxido de ferro) chamado "placas-de-ferro"
sobre a raíz. Neste trabalho foram estudadas a distribuição
de metais no sedimento e os parâmetros físico-químicos
da água intersticial sob vegetação de
Avicennia schaueriana, Rizophora mangle, Spartina alterniflora
e sedimento nú (sem vegetação) de um
manguezal na Baía de Sepetiba, Rio de Janeiro. Uma
técnica de extração de placas-de-ferro
foi adaptada para as raízes de A. schaueriana e R mangle.
Os resultados evidenciaram uma deposição de
metais fracamente associado ao sedimento sob A. schaueriana
a um gradiente de oxidação crescente do sedimento
nú, R. mangle, A.schaueriana a S. alterniflora. As
extrações das placas-de-ferro evidenciaram uma
deposição preferencial nas raízes finas
a jovens de A. schaueriana. Nas plantas adultas o encontrado
foi o inverso. Os teores variaram entre 3.000 a 57.000 ppm,
no lado externo da raíz, na proporção
de 85 a 96%. Tanto a distribuição de metais
como a formação de placas-de-ferro parecem estar
relacionadas à capacidade de oxidação
que cada espécie exerce sobre sedimentos redutores
de um manguezal.
•
DINÂMICA DE MACRODETRITOS EM UM ECOSSISTEMA DE MANGUEZAL,
BAÍA DE SEPETIBA, RJ.
Autor:
Luiz Fernando Ferreira da Silva
Programa:
Geociências
Stricto Senso:
Mestrado
Ano:
1994
Instituição:
Universidade Federal Fluminense - UFF
E-mail:
luizffsilva@hotmail.com
Resumo:
O estudo quantificou a exportação e importação
de macrodetritos em uma floresta de mangue-vermelho (Rhizophora
mangle) na Baía de Sepetiba, RJ. Foram levantados dados
da influência de fatores climáticos e oceanográficos
sobre a dinâmica de macrodetritos (folhas, galhos, parte
reprodutiva e mistura). Os resultados mostram uma distribuição
similar tanto na exportação quanto na importação,
com galhos e folhas representando 88% da massa transportada.
A principal massa de macrodetritos ocorre durante pulsos de
vazão influendiadas pelas condições climáticas.
O balanço anual estimado mostrou uma exportação
líquida de macrodetritos da ordem de cerca de 330-640
kg/ha/ano, correspondendo a cerca de 3,4 a 6,7% somente da
produção de serrepilheira. Grande parte da serrapilheira
é acumulada no próprio manguezal, sendo exportada
sob forma particulada e dissolvida.
• ESTUDO AMBIENTAL/ECONÔMICO DO COMPOSTO ORGÂNICO
DO SISTEMA DE BENEFICIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
URBANOS DA USINA DE IRAJÁ
Autor:
Jeferson de Azevedo
Programa:
Geoquímica Ambiental
Stricto Senso:
Mestrado
Ano:
2000
Instituição:
Universidade Federal Fluminense - UFF
E-mail:
jeffazevedo@ig.com.br
Resumo:
Estudo ambiental e econômico do composto orgânico
do sistema de beneficiamento de resíduos sólidos
urbanos da Usina de Irajá, no município do Rio
de Janeiro.
• ESTUDO GEOQUÍMICO E BIOGEOQUÍMICO
DE AVICENNIA GERMINANS EM UM PÂNTANO SALINO (BRAGANÇA
- NE DO PARÁ)
Autor:
Helenice Ferreira Leal
Programa:
Geociências
Stricto Senso:
Mestrado
Ano:
2001
Instituição:
Universidade Federal do Pará - UFPA
E-mail:
hfleal@ufpa.com.br
Resumo:
O estudo apresenta a concentração de metais
pesados, matéria orgânica e umidade nos sedimentos;
salinidade, pH, Na, K, Ca e Mg na água intersticial
e metais pesados em raízes, caule, hastes e folhas
de Avicennia germinans. Os metais pesados foram determinados
na fase residual e não-residual. O objetivo foi determinar
se o manguezal de Bragança pode atuar como uma barreira
biogeoquímica a entrada de metais pesados em áreas
costeiras, através da imobilização destes
nos sedimentos sob formas indisponíveis e de adaptações
fisiológicas típicas de árvores de Avicennia
germinans. Os metais pesados nos sedimentos apresentaram as
concentrações baixas: Fe residual (8536 ppm),
Fe não residual (1772 pm), Mn Residual (38 ppm), Mn
não residual (29 ppm), Zn residual (18 ppm), Zn não
residual (10 ppm), Cr (19 ppm), Pb(10 ppm) e Co(1 ppm). Dos
metais estudados o que apresentou melhores correlações
com outros metais foi o Fe, possivelmente devido a formar
sulfetos mais facilmente que outros metais, sendo que na verdade
estas correlações devem-se ao sulfeto propriamente
dito e não ao Fe em si. Correlações significativas
do Zn com matéria orgânica, Mn e Fe foram também
encontradas. Nas plantas de Avicennia germinans o Mn foi o
mais móvel apresentando concentração
nas folhas(120 ppm) maior que os outros(Fe=35 ppm e Zn=9 ppm)
isso se deve ao fato do Mn formar sulfetos com baixa estabilidade,
mais móvel que os outros metais e portanto mais disponível
para absorção pelas plantas. O Fe concentrou-se
nas raízes(564 ppm), isso indica que o oxigênio
liberado pelas raízes de Avicennia oxida o Fe+2 solúvel,
originário da água intersticial, a Fe(OH)3 insolúvel
que precipita e que é poderoso coprecipitante de outros
metais pesados, dando origem a presença constante de
placas de Fe nas raízes de Avicennia germinans.
•
INVESTIGAÇÃO SOBRE O ACRÉSCIMO DE
ESTOCAGEM DE CARBONO EM AMBIENTES FERTILIZADOS PELA AÇÃO
ANTROPOGÊNICA - A BAÍA DE GUANABARA COMO MODELO
Autor:
Renato da Silva Carreira
Programa:
Oceanografia
Stricto Senso:
Doutorado
Ano:
2000
Instituição:
Pontifícia Universidade Católica - PUC Rio
E-mail:
carreira@uerj.br
Resumo:
O estudo realizou a caracterização de
marcadores moleculares(esteróis), razões de
isótopos estáveis (d13C e d15N), composição
elementar (C, N, P e S) e distribuição dos ácidos
húmicos no espaço-temporal da matéria
orgânica sedimentar na
Baía de Guanabara. Ao longo do último século,
em função das alterações ambientais
na baía e na sua bacia drenante, o estoque de carbono
orgânico no sedimento passou, de um modo geral, de 50
para 500 gC m-2 ano-1. Este resultado é decorrente,
em parte, da deposição direta de esgoto, principalmente
nas áreas mais restritas, segundo a
distribuição de coprostanol. Mas os dados de
isótopos e de marcadores moleculares indicam que a
maior parte da matéria orgânica tem origem direta
da produção primária na baía,
sofrendo um acentuado processo de alteração
bacteriana antes da sua deposição final nos
sedimentos.
•
LTC NO MANEJO DE BORRAS DE PETRÓLEO
Autor:
José Ribeiro Aires
Programa:
Geoquímica Ambiental
Stricto Senso:
Doutorado
Ano:
2002
Instituição:
Universidade Federal Fluminense - UFF
E-mail:
eco2001@terra.com.br
Resumo:
São
apresentados, após uma síntese histórica
da Conversão a Baixa Temperatura (LTC - Low Temperature
Conversion), ensaios pioneiros sobre a aplicação
desta técnica na indústria petrolífera
nacional, e comentadas as implicações econômicas
e ambientais de sua utilização pelas refinarias
brasileiras. Os resultados obtidos visam subsidiar uma avaliação,
sob diversos pontos-de-vista, da possível aplicação
do processo de LTC no tratamento de borras de petróleo
e demonstrar a viabilidade da sua utilização
para obter produtos energéticos, como uma interessante
forma de contribuir para o manejo de resíduos da indústria
de petróleo. Os teores de mercúrio encontrados
nas borras de petróleo (de 440 a 1080µg/kg) são
normais, mas os valores de enxofre (7 e 15% m/m) são
bastante altos. O poder calorífico medido variou de
2171,059 a 2307,895cal/g. A análise SARA para determinar
o grau de biodegradação de borra, revelou que,
em seis meses, os teores de parafinas caem cerca de 60%, enquanto
os de aromáticos e de resinas crescem em torno de 190%
e 85%, respectivamente. Os valores de mercúrio, enxofre
e metais nos óleos de conversão mostram ótima
qualidade destes óleos, tendo em vista seus baixos
teores. A densidade relativa é de cerca de 0,8986g/ml,
e o poder calorífico encontra-se entre 9890,676 e 10438,020cal/g.
A análise das frações SARA revelou que
maior número de moléculas mais complexas são
formadas quando o tempo de residência no conversor é
maior. As curvas de destilação simuladas por
Cromatografia Gasosa apresentam uma variação
entre 47 e 58,5% de diferença da massa evaporada, indicando
que os óleos obtidos por LTC teriam melhor emprego
como óleo combustível. O rendimento médio
dos produtos de borras de petróleo tratadas por LTC
foi 18,90 a 20,70% de óleo e de 66,90 a 69,59% de carvão.
Assim, considerando a estimativa de cerca de 265 a 4000t/dia
de barris processados no Brasil, em um ano teríamos
um desperdício de até quase 302 220t de óleo
e 1 016 014t de carvão, passíveis de extração
das borras do petróleo processado pelas refinarias
brasileiras. É comprovada que a instalação
de unidades LTC para tratamento de borras de petróleo
é altamente vantajosa do ponto de vista técnico,
ambiental e financeiro, por se tratar de uma técnica
limpa, ecoeficiente e adequada à vigente preocupação
de preservação do meio ambiente.
•
O IMPACTO DO USO DA TERRA NO ESTOQUE E FLUXO DE CARBONO
NA ÁREA DE DOMÍNIO DA MATA ATLÂNTICA:
ESTUDO DE CASO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Autor:
Kenny Tanizaki-Fonseca
Programa:
Geociências
Stricto Senso:
Doutorado
Ano:
2000
Instituição:
Universidade Federal Fluminense - UFF
E-mail:
kenny@uerj.br
Resumo:
A alteração da composição
da atmosfera é um dos maiores problemas que a humanidade
enfrentará nas próximas décadas, devido
ao aquecimento global causado pelo aumento da concentração
de gases responsáveis pelo efeito estufa. O carbono
é considerado o maior responsável pelo aquecimento,
sendo a sua principal fonte, a queima de combustíveis
fósseis, embora as mudança de uso do solo também
contribuam com emissões significativas. O restabelecimento
das florestas aparece como uma das únicas alternativas
para a retirada do carbono atmosférico. Foram avaliados
aspectos da dimensão física e humana associados
à distribuição a dinâmica das florestas,
incluindo a forma dos fragmentos, topografia, clima, sócio-economia,
ocorrência de queimadas a suas consequências para
a vegetação, além de estimativas dos
estoques de carbono em florestas. Estes aspectos tem por objetivos
o estabelecimento de áreas prioritárias para
intervenções no gerenciamento do uso do solo
para a conservação e o manejo dos recursos florestais
do Rio de Janeiro. O estudo é dividido em três
partes: O primeiro capítulo, fornece um panorama ambiental
e histórico da Floresta Atlântica e as principais
características dos processos envolvidos no uso do
solo, a importância do fogo como agente de degradação
e o papel do reflorestamento. É avaliada a situação
da FTA nos principais Estados, evidenciando o Rio de Janeiro
como um local adequado para o estudo destes processos determinantes
da distribuição das florestas. No segundo capítulo,
é detalhado o método usado para o estabelecimento
das áreas prioritárias para a conservação
das florestas, baseado na sua distribuição nos
municípios do Rio de Janeiro. Avaliou-se os potenciais
de degradação das florestas, algumas características
meteorológicas associadas às secas, aspectos
temporais a espaciais da ocorrência de queimadas a processos
ecológicos de vegetações impactadas pelo
fogo. No terceiro capítulo é descrito o método
utilizado para estimativas de estoques de carbono em vegetações
da FTA de diferentes idades, estimando-se o estoque original
a atual do Rio de Janeiro, além de taxas de incorporação
de carbono. Análise das incertezas foram feitas para
o estabelecimento dos intervalos de segurança das estimativas.
Os resultados indicam a concentração dos remanescentes
florestais nos municípios dos entornos das Serras do
Mar, Bocaina, Itatiaia a Desengano. Dos 91 municípios
do RJ, forum selecionados 36 responsáveis por cerca
de 90% das florestas. Os estoques de carbono na vegetação
forum estimados em cerca de 150 Mg/ha para florestas de 70
anos de abandono, 100 Mg/ha para as florestas de 40 anos a
15 Mg/ha para as florestas de 20 anos, com manejo. As taxas
de incorporação forum estimadas em 1,5 Mg/ha.ano.
Os resultados indicam o valor potencial do estoque de carbono
em florestas para a conservação a recuperação
das funções ecológicas das florestas
do Estado do Rio de Janeiro dentro das perspectivas das mudanças
climáticas globais.
•
REMOÇÃO DE METAIS PESADOS DE SOLUÇÕES
AQUOSAS DILUÍDAS VIA PROCESSO ADSORTIVO POR TROCA IÔNICA
UTILIZANDO VERMICULITA
Autor:
Carlos Henrique Catunda Pinto
Programa:
Engenharia Química
Stricto Senso:
Doutorado
Ano:
2001
Instituição:
Universidade Federal de São Carlos - UFSCar
E-mail:
chcp1@zipmail.com.br
Resumo:
Estudo sobre o absorvente natural de baixo custo de
nome vermiculita, aplicando em leito filtrante para redução
e remoção dos metais pesados presentes em efluentes
industriais.
•
VERMICULITA HIDROFOBIZADA COMO AGENTE ABSORVENTE DE ÓLEOS
EM ÁGUAS
Autor:
Carlos Henrique Catunda Pinto
Programa:
Engenharia Química
Stricto Senso:
Mestrado
Ano:
1994
Instituição:
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
E-mail:
chcp1@zipmail.com.br
Resumo:
Estudo sobre o absorvente natural de baixo custo, que
é aplicado para remoção de camadas poluentes
de óleos em águas reduzindo, assim, o teor de
óleos e graxas nos efluentes ou em derramamentos acidentais
de óleo em águas.
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