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Ecologia
ABUNDÂNCIA E DISTRIBUIÇÃO
ESPACIAL DO CORAL INVASOR Tubastraea NA BAÍA
DA ILHA GRANDE, RJ E O REGISTRO DE T. tagusensis e
T. coccinea PARA O BRASIL
Autor:
Alline Figueira de Paula
Programa:
Pós-graduação em Biologia, área de concentração Ecologia
Stricto Senso:
Mestrado
Ano:
2002
Instituição:
Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ
E-mail:
alline@cosmevelho.com.br
Resumo:
O estudo caracteriza, compara e registra a nova ocorrência
de duas espécies do coral exótico, Tubastraea
coccinea Lesson, 1829 e Tubastraea tagusensis Wells,
1982 para costões rochosos da Baía da Ilha Grande,
no litoral sul do Estado do Rio de Janeiro. Foi quantificada
a abundância de Tubastraea, que ocorre em 25
Km do Canal Central da Ilha Grande, utilizando-se três
diferentes métodos de amostragem. A distribuição
espacial, profundidade e inclinação do substrato
utilizado pelo coral, também foi analisada em diferentes
locais do Canal Central.
O Tubastraea apresentou uma densidade média
de 30,5 colônias.m-2 e demonstrou tolerância a
dessecação, sendo encontrado em maior abundância
em águas rasas (0,1 - 0,5m). Foi encontrado um padrão
de distribuição agregado para este organismo,
já que, em todos os locais amostrados, 4-20 colônias.m-2
apresentaram maior freqüência e em 7,4% dos quadrados
foram observadas mais de 200 colônias.m-2. O coral foi
encontrado em todos os ângulos de inclinação
dos substratos, porém ocorre preferencialmente entre
80-100o. Portanto, o organismo pode aumentar sua distribuição
para outras regiões da costa brasileira.
ASPECTOS DA LARVICULTURA DO TRAIRÃO Hoplias
lacerdae: MANEJO ALIMENTAR, DENSIDADE DE ESTOCAGEM E
TESTE DE EXPOSIÇÃO AO AR
Autor:
Ronald Kennedy Luz
Programa:
Pós-Graduação em Aqüicultura em
Águas Continentais
Stricto Senso:
Doutorado
Ano:
2004
Instituição:
Centro de Aquicultura da Unesp/CAUNESP - Jaboticabal
E-mail:
luzrk@yahoo.com
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar (1) a substituição
do alimento vivo (AV) por dietas artificiais (R) em diferentes
idades, de forma abrupta ou com alimentação
mista durante 4 dias; (2) diferentes níveis de alimentação
com náuplios de Artemia e o efeito do tamanho inicial
dos animais na fase de condicionamento alimentar; (3) diferentes
freqüências de alimentação; (4) efeitos
de diferentes densidades de estocagem e (5) a resistência
de larvas e juvenis a diferentes tempos de exposição
ao ar. O nível de AV afetou o desenvolvimento das larvas
e juvenis de trairão, sendo que o nível inicial
de 900 náuplios de Artemia/larva condicionou os melhores
resultados de crescimento. Para a substituição
de alimentos de forma abrupta em diferentes idades, foi necessário
um período prévio de AV de pelo menos 12 dias
para alcançar taxas de sobrevivência de 35%.
Quando foi estudado o manejo de alimentação
mista, os animais com 22 e 27 dias de vida, apresentaram médias
semelhantes de sobrevivência, de aproximadamente 50%.
As larvas já apresentavam a diferenciação
do aparelho digestório, ocorrência de glândulas
gástricas e pâncreas antes de iniciar a alimentação
exógena, porém não apresentaram diferenças
no desenvolvimento entre os tratamentos. A larvicultura do
trairão pode ser realizada também utilizando-se
elevadas densidades de estocagem (90 larvas/L) e com manejo
alimentar de duas vezes ao dia. As larvas de trairão
mostraram-se altamente resistentes à exposição
ao ar sobre papel secante, com taxa de resistência ao
estresse de 67,7%, quando expostos ao ar por dez minutos.
Logo, a larvicultura do trairão pode ser realizada
em sistema intensivo.
DISTRIBUIÇÃO DE ATTA ROBUSTA (Hymenopetera:
Formicidae) E EFEITO DA COBERTURA VEGETAL SOBRE SUAS POPULAÇÕES
Autor:
Marcos da Cunha Teixeira
Programa:
Não informado
Stricto Senso:
Não informado
Ano:
Não informado.
Instituição:
Universidade Federal de Viçosa - MG
E-mail:
marcosct@terra.com.br
Resumo:
Estudo da distribuição geográfica de
Atta robusta, sua distribuição local e o efeito
da quantidade de cobertura vegetal sobre suas populações.
A distribuição geográfica foi verificada
utilizando-se revisão bibliográfica, consulta
em coleções entomológicas e coletas no
campo. O estudo da distribuição local e do efeito
da cobertura vegetal foram
realizados na restinga da Área de Proteção
Ambiental Municipal de Conceição da Barra, norte
do Espírito Santo. Para o padrão de distribuição
local, verificou-se a abundância média de ninhos
em função da distância da linha de maré,
em 13 transectos de 850 m de comprimento por 20 de largura.
Foi estudado o efeito da quantidade das coberturas vegetais
aérea e do solo (variáveis x) sobre o número
de ninhos e seus respectivos tamanhos (variáveis y),
em 30 transectos de 500 m de comprimento por 20 de largura.
Os resultados obtidos para a distribuição geográfica
permitem afirmar que Atta robusta está distribuída
pelo menos nas restingas dos estados do Rio de Janeiro e Espírito
Santo. O estudo da distribuição local mostrou
que as colônias começam a ocorrer a aproximadamente
350 m da linha de maré, onde tem inicio a fisionomia
da restinga denominada de mata de Myrtaceae. Quanto ao efeito
da cobertura vegetal, foi verificado uma relação
significativa
apenas entre a cobertura vegetal aérea e o número
de ninhos. A densidade de ninhos encontrada dentro da mata
de Myrtaceae foi de 1,63/ha.
INTERAÇÕES ENTRE O MORCEGO Carollia
perspicillata (Linnaeus, 1758) (Chiroptera:
Phyllostomidae) E PLANTAS DO GÊNERO Piper (Linnaeus,
1737) (Piperales: Piperaceae) EM UMA ÁREA DE
MATA ATLÂNTICA
Autor:
Marco Aurelio Ribeiro de Mello
Programa:
Programa de Pós-Graduação em Biologia (Ecologia)
Stricto Senso:
Mestrado
Ano:
2002
Instituição:
Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ
E-mail:
casamorcegos@bol.com.br
Resumo:
Os morcegos interagem com diversas espécies animais
e vegetais, o que lhes confere o papel de mutualistas-chave,
cruciais para a manutenção de diversos processos
ecológicos, como por exemplo, a regeneração
de áreas desmatadas.
O objetivo do estudo é preencher algumas lacunas no
conhecimento sobre as relações entre os morcegos
\"Carollia perspicillata\" e as plantas do gênero
\"Piper\".
Foram estudados os aspectos da ecologia de ambos os grupos:
a estacionalidade reprodutiva, a distribuição
espacial e a dieta de morcegos (consumo de Piper). O clima
da área, descrito pela precipitação e
a temperatura, foi caracterizado pelos pesquisadores do Programa
Mata Atlântica.
Os resultados sugerem que a fenologia das plantas é
a variável mais importante na determinação
das estações reprodutivas de morcegos, seguida
pela temperatura, dieta e precipitação.
PROCESSOS DETERMINANTES DA ESTRUTURA POPULACIONAL
DOS CRUSTACEA: CIRRIPEDIA Chthamalus bisinuatus E
Tetraclita stalactifera, NA ÁREA DE INFLUÊNCIA
DA RESSURGÊNCIA DO CABO FRIO, RJ, BRASIL.
Autor:
Luís Felipe Skinner
Programa:
Programa de Pós-Graduação em Biologia
Stricto Senso:
Doutorado
Ano:
2003
Instituição:
Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ
E-mail:
lskinner@uerj.br
Resumo:
Este estudo, conduzido na área sob a influência
da ressurgência do Cabo Frio, na costa tropical brasileira,
estudou a relação entre este fenômeno
e a distribuição espaço-temporal de larvas
de Cirripedia e seu efeito sobre o assentamento e
recrutamento de duas espécies típicas do médio-litoral:
Tetraclita stalactifera e Chthamalus bisinuatus.
A metodologia consistiu de coletas de plâncton em busca
de larvas de Cirripedia e sua diferenciação
em náuplios e cípris, tanto sobre os costões
quanto afastando-se da costa. O assentamento, recrutamento
e desenvolvimento da população destas duas espécies
foram avaliados por meio de quadrates demarcados no costão,
sendo alguns raspados quando necessário. Quadrates
com diferentes heterogeneidades superficiais também
foram utilizados para avaliação de seu efeito
sobre o assentamento. Os resultados observados indicaram uma
variação sazonal na disponibilidade de larvas,
com náuplios sendo mais abundantes nos períodos
de ressurgência, geralmente primavera-verão e
as larvas cípris mais abundantes no período
de outono-inverno, que corresponde ao período de temperaturas
acima de 20 oC. O assentamento/ recrutamento acompanhou esta
sazonalidade das larvas, tendo sido maior na localidade mais
exposta a ressurgência provavelmente devido a maior
disponibilidade de alimento. O efeito deste assentamento/
recrutamento sobre a estrutura populacional e sua dinâmica
para as duas espécies é apresentado, diferenciando-se
para Tetraclita aparentemente como densidade-dependente
e de Chthamalus como densidade-independente, relacionado
à disponibilidade larval.
VARIAÇÕES ESPACIAIS E TEMPORAIS NA
COMUNIDADE DE PEIXES DA BAÍA DE SEPETIBA,RJ
Autor:
Cruz-Filho, A.G. da
Programa:
Biologia (Ecologia)
Stricto Senso:
Mestrado
Ano:
1995
Instituição:
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ
E-mail:
cruz-filho@ig.com.br
Resumo:
Baías
e lagunas costeiras são regiões de grande importância
para as populações de peixes, por constituírem
locais de reprodução e criação
de grande número de espécies que ocorrem tanto
nestes locais, como na área costeira adjacente. O conhecimento
da estrutura das populações de peixes e suas
funções no ecossistema pode servir como subsídio
para programas de monitoramento, gerenciamento e proteção
dos recursos naturais.
Este trabalho foi realizado na Baía de Sepetiba, localizada
na região Sudeste do Estado do Rio de Janeiro, com
o objetivo de contribuir para o conhecimento da comunidade
de peixes desta área e detectar padrões de distribuição
espaciais, sazonais e suas eventuais relações
com os fatores ambientais.
Dois programas de amostragens foram realizados, um de arrasto
de praia e outro de arrasto de fundo, ambos com coletas mensais,
entre julho de 1993 e junho de 1994. Juntamente com as pescarias,
foram obtidas informações dos fatores ambientais
de temperatura, salinidade, transparência e profundidade
para cada amostragem.
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