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Oceanografia

CORRENTES CONTRÁRIAS AO VENTO NA PLATAFORMA CONTINENTAL SUL FLUMINENSE
Autor:
Lúcio Figueiredo de Rezende
Programa:
Geociências
Stricto Senso:
Mestrado
Ano:
1997
Instituição:
Universidade Federal Fluminense - UFF
E-mail:
lucio@uesc.br
Resumo:
Medidas de correntes e ventos tomadas na plataforma continental interna adjacente ao Rio de Janeiro (RJ) e dados de elevação do nível do mar da Ilha Fiscal (Baía de Guanabara), coletados entre 25 de Agosto e 23 de outubro de 1992, foram analisados para caracterizar o regime de correntes e dar suporte à exploração de possíveis forçantes, atuantes sobre a dinâmica local. A metodologia incluiu a decomposição dos dados vetoriais de vento e corrente em componentes paralelas e perpendiculares à costa, a utilização de filtros passa-baixa, que separam as oscilações de alta e baixa freqüência, além de técnicas estatísticas de análise de séries temporais. As análises demonstraram a dominância, no sentido perpendicular à costa, de oscilações de alta freqüência enquanto que, no sentido paralelo à
costa, prevaleceu as oscilações de baixa freqüência. A alternância de ventos onde a propagação de correntes se dá em sentido concordante e em sentido oposto ao vento é associada à dominância alternada da circulação, seja pela ação do vento, seja pela influência da forçante oceânica, representada por vórtices ciclônicos formados em Cabo Frio, visualizáveis em imagens de satélite do campo de temperatura superficial do oceano.

METAIS EM DUAS ESPÉCIES VEGETAIS DE MANGUE: DISTRIBUIÇÃO NOS SEDIMENTOS E NAS FOLHAS
Autor:
Friedrich Wilhelm Herms
Programa:
Quimica Analítica
Stricto Senso:
Doutorado
Ano:
2001
Instituição:
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC/RJ
E-mail:
fredwh@uerj.br
Resumo:
Os manguezais e estuários em todo o mundo são reconhecidos sítios de despejo de rejeitos industriais e urbanos. Devido às suas propriedades físicoquímicas, os manguezais possuem excelente capacidade de retenção, especialmente em relação aos metais pesados.
Como outras árvores, as espécies de mangue absorvem os nutrientes e poluentes presentes na água intersticial ou no sedimento nas redondezas de suas raízes. Assim, a composição química dos sedimentos pode influenciar, também, a composição elementar de suas folhas e raízes. O estudo do transporte de elementos entre o sedimento e as árvores passa a ser de fundamental importância, exercendo as folhas um papel fundamental como fonte de elementos químicos para o ecossistema.
Assim sendo, foi estudada a distribuição de metais (Ca, Na, K, Mg, Fe, Mn, Cu, Cr, Zn, Pb, Ni e Cd) ao longo das folhas de duas espécies vegetais características do Manguezal de Guaratiba (Avicennia schaueriana e Rhizophora mangle) e dos sedimentos associados à estas plantas. Foram avaliadas as alterações espaciais e sazonais, abordando os aspectos relativos às características e composição química dos sedimentos e os processos de incorporação e desintoxicação de metais pelas plantas.
A análise dos dados mostrou uma alta variabilidade espacial e temporal das concentrações dos metais nos sedimentos, tendo sido verificado por análise estatística que a salinidade e as condições de oxi-redução são os principais fatores responsáveis pela alta variabilidade encontrada. Os valores encontrados (Na > Fe > K > Mg > Ca > Mn > Zn > Cu > Cr > Pb > Ni) de certa forma estão de acordo com outros estudos realizados, embora esta comparação seja dificultada pela quantidade de fatores que influenciam sua distribuição. Os valores de Cd ficaram abaixo do limite de detecção (3,35 µg g-1 peso seco).
Apesar dos resultados mostrarem um aparente efeito sazonal sobre a distribuição de metais nas folhas, estatisticamente esta variabilidade não foi comprovada, talvez em função da alta variabilidade encontrada nos sedimentos, e dos processos fisiológicos adaptativos das plantas. As taxas de retranslocação calculadas mostraram que, de maneira global, as espécies estudadas apresentam valores diferentes para os metais analisados dependendo da espécie e da época do ano. Da mesma forma que aconteceu com as concentrações nos sedimentos a variabilidade nas folhas foi muito alta, o que pode ter provocado uma variação de mais de 100% nas taxas de retranslocação dos elementos.
Assim os resultados encontrados estão de acordo com os encontrados na literatura e evidenciam a alta variabilidade das concentrações de metais nos sedimentos ou nas plantas nos aspectos de distribuição espacial e sazonal.

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