A
Revolução Industrial acelerou as alterações
climáticas no planeta |
Em
média, 75% das emissões mundiais de carbono
para a atmosfera são provenientes de combustíveis
fósseis e 25% provêm de mudança de uso
do solo — queimadas e desmatamento para plantio ou
urbanização. No Brasil, essa proporção
é inversa, pois há muito desmatamento. O carbono
e o ozônio, que compõem a camada atmosférica
da Terra, são gases do efeito estufa (GEE), processo
natural que ocorreu na formação do planeta
e possibilitou temperaturas ideais ao surgimento da vida,
próximas às atuais. Com a Revolução
Industrial do século 18, a emissão desses
gases foi acelerada. O efeito estufa foi aumentado, passando
a aquecer demais o Planeta. Dentre esses gases, o CO2, produzido
pela respiração, queima de combustíveis
fósseis (CO2, monóxido de carbono —
CO, óxidos de nitrogênio e enxofre), atividade
industrial e uso do solo com desmatamento, passou a ser
acumulado em maior quantidade na atmosfera.
— As queimadas e a poluição por combustíveis
alteram o clima da Terra de forma ainda não conhecida.
O que tem se observado é o aumento do nível
do mar e da temperatura, maior variabilidade climática,
grandes períodos de seca e de chuvas intensas. Isso
ameaça a humanidade com um possível caos,
gerando, ainda, problemas sociais e na agricultura —
afirma Tanizaki.
Segundo o biólogo, apenas a presença do carbono
elementar ou grafítico (black carbon) na atmosfera,
partícula da substância, já é
capaz de aumentar a temperatura em alguns graus. Isso ocorre
com freqüência nas grandes cidades, onde há
grande fluxo de automóveis com emissões consideráveis
dessas partículas, que podem provocar problemas respiratórios
como a bronquite.
— O carbono que estava estocado nas jazidas minerais
petrolíferas e nas florestas está sendo queimado,
aumentando muito a concentração desse elemento.
E como retirá-lo? Só há um mecanismo
principal: o seqüestro de carbono realizado pelas florestas,
via fotossíntese .
Este processo será maior numa floresta em estágio
inicial, quando a vegetação vai aumentando
em porte e volume de madeira estocada — explica.
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Retirada
da amostra de madeira para o cálculo de densidade
e teor de carbono.
Foto: Kenny Tanizaki |
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