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Novas tecnologias e influência humana no clima podem ser relativas

Usinas de carvão e nucleares de grande porte podem, nos próximos anos, ser substituídas por sistemas de microenergia, que são geradores energéticos de menor proporção, com tecnologias alternativas que abastecerão empresas e residências. De acordo com relatório do Worldwatch Institute (WWI), citado no artigo Energia — a era da geração micro (www.wwiuma.org.br/alertas/004.html), a evidência do novo sistema resulta da fragilidade dos sistemas de grandes centrais fornecedoras, cujas falhas de transmissão já causam prejuízos de US$ 80 bilhões por ano, só nos Estados Unidos.

São novos aparelhos, até um milhão de vezes menores que as obsoletas usinas, que utilizam células de combustível, combinando hidrogênio e oxigênio para produzir água e eletricidade; microturbinas, que produzem energia pela queima de gás natural; células solares ou fotovoltaicas (PV), que aproveitam a luz solar para gerar energia; ou tecnologias renováveis como a eólica, que utiliza a força dos ventos em planícies e costas litorâneas.

Esse tipo de fonte energética promove redução nos custos de distribuição, reduz a dependência às instáveis usinas e diminuem, e muito, o impacto ambiental. O artigo aponta para uma redução de 50% da emissão norte-americana de carbono e de 42% nos países em desenvolvimento, caso o sistema se popularize.

— O aumento da temperatura no planeta traz o risco da imprevisibilidade climática, de acordo com os modelos atuais. Pode ocorrer o derretimento das calotas polares, aumento do nível dos oceanos e algumas ilhas do Pacífico podem sumir. Não há nenhuma outra forma de se reverter esse quadro sem o controle das fontes de poluição. Acredita-se que a era de geração de energia utilizando o carbono esteja chegando ao fim, partindo para a era do hidrogênio. Esta matriz é possivelmente mais limpa — afirma Heitor Evangelista , professor de Biofísica e Biometria do Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes (Ibrag) e pesquisador do Laboratório de Radioecologia e Mudanças Globais (Laramg) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Por outro lado, Heitor questiona o breve surgimento de uma nova era energética, bem como a escassez das fontes de petróleo, principal combustível utilizado atualmente. Além disso, afirma que as alterações climáticas não estão unicamente vinculadas à ação humana.

— Apesar dos modelos numéricos de previsão apontarem a ação antrópica como componente mais significativo para as mudanças climáticas, não sabemos por certo se a atividade humana é responsável pelas alterações no clima de um modo geral. Por exemplo, parte do aumento da temperatura global está associado à irradiância do Sol, decorrente da variabilidade do ciclo solar . Mesmo assim, sabemos que a ação humana é de alguma forma significativa. Não sabemos exatamente a resposta terrestre a ela — diz o pesquisador.


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