Carbono a favor do meio ambiente

UERJ
Projetos Cursos Publicações Serviços Fórum Teses Em Revista
Mapa do site Videoteca Home
Voltar à página principal





O Protocolo de Quioto e o mercado de carbono

Segundo o Protocolo de Quioto, a responsabilidade pela poluição atmosférica recai sobre o grupo dos países mais ricos. Dentre eles estão os Estados Unidos, responsáveis por 25% das emissões mundiais a cada ano. Uma proposta brasileira alegou que, além dos países desenvolvidos apontados no Anexo 1 do protocolo , responsabilizados pela poluição global, os países em desenvolvimento também poderiam reduzir suas emissões e receber financiamento para isso.

Essa é a base do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), no qual os países em desenvolvimento, que poluem menos, receberiam recursos por emissões evitadas por meio do seqüestro, em troca da continuidade das emissões dos países desenvolvidos

— A negociação sobre o MDL ainda não terminou, mas existe um grande potencial dos países em desenvolvimento de obterem recursos financeiros evitando emissões e seqüestrando carbono, como já ocorre nessa comunidade do Pará — afirma o biólogo.

Além da resistência norte-americana, os europeus também rejeitam a proposta brasileira alegando que os Estados Unidos poderiam continuar poluindo em níveis altos, desde que financiassem o seqüestro de carbono nas nações pobres. Eles acreditam que os americanos devem integrar o esforço global para a redução de emissão de gases poluentes. A ratificação desse mecanismo é inevitável, dadas as previsões de catástrofes ambientais.

— Em decorrência do aumento da temperatura, em 2002, houve enchentes na Alemanha e, em 2003, houve calor intenso na França e em boa parte da Europa. Daqui a cinco anos, a situação vai fugir ao controle e o mercado de carbono tende a crescer nesse contexto — analisa Tanizaki

— A redução de emissão e o seqüestro de carbono se complementam, pois é impossível cortar todas emissões, então se recorre ao seqüestro. Nesse mercado, se paga para poluir. O país que quiser participar do mercado de carbono poderá obter recursos reflorestando e investindo nas suas áreas degradadas — completa.

O financiamento ao seqüestro de carbono, que cresce devido à importância da mídia ambiental e do marketing verde, ainda é incerto, pois não foi ratificado internacionalmente.

— Na verdade, o mercado já está se estruturando independente da ratificação do protocolo. Nada será resolvido sem a ação simultânea da redução da emissão e do seqüestro de carbono, para o qual é necessário o reflorestamento, já que uma floresta em desenvolvimento incorpora CO2 em taxas mais altas que uma adulta, defende Tanizaki.

Carbono a favor do meio ambiente Leia[+]

A Revolução Industrial acelerou as alterações climáticas no planeta Leia[+]

Sociedade ainda não valoriza a conservação das florestas Leia[+]

Novas tecnologias e influência humana no clima podem ser relativas Leia[+]

Black carbon altera o clima global Leia[+]


Receba este e outros assuntos por e-mail

Clique aqui para se cadastrar

Caso você não utilize nenhum gerenciador de e-mail, como o Microsoft Outlook Express ou o Netscape Messenger, envie uma mensagem para ambiente@uerj.br com o assunto Cadastramento de e-mail.

UERJ em Rede no Meio Ambiente
Núcleo de Referência em Educação Ambiental - Nuredam


topo da página