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“Pan-americano evidencia as deficiências da Baixada de Jacarepaguá”

Professor da UERJ aponta as necessidades estruturais da região banhada pelas
lagoas costeiras do município do Rio de Janeiro

Represa do Camorim.
Represa do Camorim.
Foto:Site da Baixada de Jacarepaguá

Recreio dos Bandeirantes - Lagoa de Marapendi.
Recreio dos Bandeirantes - Lagoa de Marapendi.
Foto:Site da Baixada de Jacarepaguá
A região da Baixada de Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio de Janeiro, concentrará 63% das instalações esportivas para os Jogos Pan-Americanos de 2007. Lá também se encontram as lagoas costeiras de Marapendi, Jacarepaguá, Camorim e Tijuca que formam o Complexo Lagunar da Baixada de Jacarepaguá. Elas ocupam 10% do local e absorvem a maior deficiência da região — o saneamento básico.

Para David Zee, professor de Oceanografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e vice-presidente da Câmara Comunitária da Barra da Tijuca (CCBT), os gestores públicos e organizadores do evento devem prestar total atenção aos problemas de saneamento básico, transporte público, crescimento urbano acelerado devido à intensa especulação imobiliária e, conseqüentemente, o aumento no processo de degradação ambiental que ameaça a preservação da fauna e da flora locais. Ele acredita ainda que, se o crescimento urbano for integrado ao meio ambiente, os impactos das obras de infra-estrutura para os jogos serão positivos, pois poderá solucionar problemas da região.
Este cenário da Baixada de Jacarepaguá é motivo de preocupação e de estudos de Zee e da oceanógrafa Carla Sabino, que coordenam o projeto Diagnóstico da Qualidade das Águas das Lagoas Costeiras do Município do Rio de Janeiro, do Departamento de Oceanografia e Hidrologia da UERJ. Entre 1995 e 1999, os pesquisadores realizaram o levantamento das características ambientais, urbanas e oceanográficas da Baixada e avaliaram o estado de saúde das lagoas, como indicador da qualidade ambiental, correlacionando-o aos diversos impactos existentes no complexo lagunar. Os dados e informações coletados são processados e analisados cuidadosamente e, disponibilizados para a Prefeitura, pescadores e associações de moradores, possibilitando um suporte de informações técnicas para a tomada de decisões prioritárias na preservação e conservação do bioma da região.

Mais informações pelo telefone: (21) 2587-7600 ou pelo correio eletrônico: zee@uerj.br.


Falta de saneamento básico causa o assoreamento das lagoas
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