
Fonte:
kepex.netirms.com/paisaj.htlm |
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A
demanda pela água tratada e potável
é fato notório. O "reuso"
torna-se um componente importante no planejamento,
desenvolvimento e utilização dos recursos
hídricos, representando um potencial emergente
que visa à racionalização do
uso considerado um bem finito e dotado de valor econômico. |
Por
Ana Tereza do Nascimento Coimbra Alverca*
O termo “água de reuso” passou
a ser utilizado, com mais freqüência, na década
de 80, quando as águas de abastecimento foram se
tornando cada vez mais caras, onerando o produto final no
processo de fabricação. Como o preço
do produto, ao lado de sua qualidade, é fator determinante
para o sucesso de uma empresa, passou-se, então,
a procurar a solução para o problema. Desta
forma, re-aproveitando o máximo de seus efluentes
visando à redução dos custos. Não
obstante, o “reuso” de água passou a
ser uma prática em vários países e
para diversas aplicações; por exemplo, para
fins agrícolas, industriais, recreacionais, domésticos,
manutenção de vazões, aqüicultura
e recarga de aqüíferos subterrâneos (Westerhoff,1984).
Dentro desta ótica, o “reuso” reduz a
demanda sobre os mananciais, devido à substituição
da água potável. Em termos gerais, a potabilidade
da água atenderá às necessidades para
os diversos fins. Porém, não se dispõe
de padrões de potabilidade para todos os constituintes
da água. Desta forma, surge à necessidade
de se estabelecer critérios relativos à fonte
de água utilizada, especificando sua análise
e confiabilidade do tratamento.
A demanda pela água, segundo Beekmam
(1996), continua a aumentar. O “reuso" torna-se
um componente importante no planejamento, desenvolvimento
e utilização dos recursos hídricos,
representando um potencial a ser explorado em substituição
à utilização da água tratada
e potável. Sendo que, a reutilização
pode propiciar uma flexibilidade no atendimento das demandas
de curto prazo, assim, assegurando um aumento no suprimento
de longo prazo. A interface na análise econômica
da temática propicia uma visão relevante no
que tange à economia do recurso, à racionalização
do uso considerado um bem finito e dotado de valor econômico.
Países
em desenvolvimento têm como principal motivo à
produção de alimento [leia+]
Legislação é
insipiente [leia+]
Equilíbrio entre oferta
e demanda [leia+]
Referências
bibliográficas [leia+]
*
Mestranda em Gestão Econômica
do Meio Ambiente pela Universidade de Brasília-UnB,
especialista em Educação a Distância
pela Universidade Católica de Brasília–UCB,
licenciada em Biologia-UCB e bacharel em Turismo pela União
Pioneira de Integração Social-UPIS.
E-mail: anatcoimbra@hotmail.com
Artigo
publicado pelo Meio Ambiente UERJ
Site da Rede de Meio Ambiente da Universidade do Estado
do Rio de Janeiro
Segunda-feira, 4 de outubro de 2004 |
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