Caminhos Geológicos

do Rio de Janeiro, o projeto, financiado pelo governo do estado e realizado pelo Departamento de Recursos Minerais do Rio de Janeiro (DRM-RJ), em parceria com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e a Companhia de Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Turisrio), investe na idéia de que o conhecimento sobre a formação de uma paisagem promove a sua preservação.

Os temas das placas abrangem desde a formação de rochas e recursos minerais de uma região até a inserção da geografia do município na dinâmica de placas tectônicas

. Os textos, elaborados por pesquisadores atuantes nas regiões contempladas, versam sobre assuntos pertinentes a elas. Agora, os visitantes da região de Furnas do Catete, município de Nova Friburgo, já podem saber o que fez uma pedra adquirir a forma de um cachorro.

— Nosso lema é: a Terra levou alguns bilhões de anos para construir as rochas, os minerais, as montanhas e os oceanos. Proteja essa obra-prima. O trabalho do geólogo é pesquisar a constituição de montanhas, investigar eventos de bilhões de anos atrás. Esse conhecimento, repassado ao público, gera preservação. Quando uma pessoa conhece a geologia local , ela vai pensar duas vezes antes de degradar — analisa Renata Schmitt, coordenadora do projeto pela UERJ e professora do Departamento de Geologia Regional e Geotectônica da Faculdade de Geologia (Fgel). No período de 2000 a 2002, ela coordenou o projeto pelo DRM-RJ. Foi quando confeccionou algumas de suas primeiras placas, dentre elas as de Armação dos Búzios

Placa do Forte de São Mateus, Cabo Frio/RJ.
Foto: Renata Schmitt

Pedra do Cão Sentado, Friburgo/RJ.
Foto: DRM-RJ

Geólogo como ambientalista Leia[+]

Informações:

Telefone: (21) 2587-7601, ramal 28.
Correio eletrônico: schmitt@uerj.br

Conheça as placas já inauguradas pelo Projeto Caminhos Geológicos por meio da página do Departamento de Recursos Minerais do Rio de Janeiro (DRM-RJ) — www.drm.rj.gov.br.