A
Operação Antártica
O Proantar existe desde 1982, quando começaram as
pesquisas brasileiras na Antártica. O programa envolve
26 grupos de pesquisa de instituições nacionais
e estrangeiras que estudam temas relacionados às
mudanças ambientais globais. Cerca de 70 cientistas
participarão da Operação. Alguns ficarão
no Navio de Apoio Oceanográfico (Napoc) Ary Rongel,
outros na Estação Ferraz, que tem capacidade
para abrigar 46 pessoas. Outros ainda ficarão em
acampamentos de lona, devido às características
de seus projetos.
O programa está dividido em duas redes. A rede 1
estuda temas relacionados às mudanças ambientais
globais e a rede 2, o impacto ambiental causado pelas atividades
brasileiras na Estação Ferraz. A equipe da
UERJ é um dos grupos de pesquisadores que compõem
a rede 1.
Recursos
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) destinou R$ 1,8
milhão para a pesquisa e R$ 1 milhão para
logística, complementando os recursos no valor de
R$ 1,5 milhão repassados pela Marinha. O Ministério
da Ciência e Tecnologia (MCT), por intermédio
do CNPq, destinou R$ 500 mil para pagamento de bolsas. A
Petrobras fornece todo o combustível usado na operação,
a Força Aérea realiza gratuitamente os vôos
e a Marinha disponibiliza pessoal, equipamentos e instalações.
Um
pouco mais sobre o continente antártico
A Antártica tem uma área de 14.108.000 km2
e é cercada pelos Oceanos Pacífico, Atlântico
e Índico. Possui várias ilhas adjacentes e
concentra 90% das geleiras do mundo. Pesquisas recentes
apontam que o maior lago do mundo, com 10 mil km2, fica
no continente, sob o gelo. Além disso, 70% das reservas
de água doce da Terra concentram-se na região.
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