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Modelo dos modelos

O ambicioso programa Climaprediction.net publica os seus primeiros resultados na edição desta quinta-feira (27/1) da revista Nature. Os dados divulgados pela equipe responsável pela iniciativa de escolher o “modelos dos modelos” em relação ao aquecimento global mostram que a situação pode estar pior do que se imaginava.

Apesar de o projeto ter conseguido até hoje a participação de 60 mil colaboradores – qualquer pessoa que tenha um computador pode baixar um programa pela internet e rodar uma simulação climática –, o artigo publicado agora usou os resultados de 2.578 simulações. Cada exercício é feito para 45 anos. Ou seja, estão à disposição dos cientistas mais de 100 mil anos de respostas a alterações climáticas.

Enquanto os modelos atuais falam em uma variação climática de 5 graus a partir do momento em que a quantidade dos gases responsáveis pelo efeito estufa dobrar, as simulações apresentadas agora chegaram a uma variação bem maior.

O modelo, que utilizou dados de todas as partes do mundo e pelo menos seis parâmetros climáticos considerados fundamentais, estima que o aumento da temperatura pode ser de até 11 graus. Na versão mais otimista, seria de apenas 2 graus.

Mesmo nas mudanças menos drásticas, alguns problemas localizados podem ser percebidos, segundo o estudo assinado por David Stainforth, do Departamento de Física da Universidade de Oxford, no Reino Unido, e colaboradores. Nesse quadro, o Brasil seria particularmente afetado.

Mesmo que a alteração seja mínima em termos globais, ela poderia chegar a 3 graus apenas na Amazônia e a 4 graus na América do Norte. Além disso, a região leste do mar Mediterrâneo também estaria bem mais seca do que em relação a hoje.

O projeto Climaprediction.net está longe de seu término. As próximas simulações, segundo os responsáveis pela iniciativa, estarão focadas no período que vai de 1950 a 2100. Mais uma vez, a intenção é descobrir o comportamento global do clima, mas também perceber as variações regionais que podem existir quando as concentrações dos gases responsáveis pelo efeito estufa aumentarem.


Fonte: Agência Fapesp



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