O
Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio
Goeldi, em Belém (PA), está se
preparando para reabrir suas portas. A visitação
pública, que deverá voltar a ocorrer
a partir de domingo (9/1), havia sido interrompida
no final do ano passado por causa de um ataque
de abelhas africanizadas.
No
dia 18 de dezembro, ao tentarem instalar uma
nova colméia, abelhas atacaram um grupo
de antas, vitimando dois machos adultos. O prejuízo
foi grande, pois o parque contava com apenas
quatro antas adultas em cativeiro, sendo três
machos e uma fêmea. Os insetos também
ferroaram alguns visitantes, que foram atendidos
pelo serviço médico do museu.
“Já
haviam sido registrados problemas com picadas
de abelha na região, mas ainda não
se tinha ocorrência de um ataque tão
violento como esse, que tenha ocasionado mortes
de animais”, disse a agrônoma Vera
Bastos, responsável pelo parque zoobotânico,
à Agência Fapesp. Apesar de acreditar
que o cheiro forte das antas possa ter contribuído
para o ataque, os técnicos ainda não
conseguiram concluir o motivo do ocorrido.
Após
ser interditado, o museu contou com o apoio
da Federação de Associações
dos Apicultores do Pará (Fapic) e do
Corpo de Bombeiros para localizar e exterminar
com veneno, fogo e água os enxames que
ameaçavam os animais. O museu reforçou
o estoque de roupas especiais para o manejo
de abelhas e começou um trabalho de podagem
de várias espécies de árvores.
Após
a realização de uma vistoria completa
do local, foram adotadas uma série de
medidas de segurança, aprovadas pela
Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma).
“Foram
retiradas duas colméias inteiras que
estavam se instalando perto dos animais”,
garante Vera. “Além disso, aumentamos
o número de caixas-isca no parque para
captura dos insetos e estamos monitorando constantemente
os principais focos de instalação
das colméias.”
Fonte: Agência
de Fapesp
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