O
ministro interino da Ciência e Tecnologia,
Luís Fernandes, divulgou no fim da semana
passada a proposta do ministério para
a alocação de recursos dos Fundos
Setoriais no ano de 2005. As metas prioritárias
da Política Industrial, Tecnológica
e de Comércio Exterior (Pitce), além
das áreas consideradas estratégicas
pelo MCT, são as mais beneficiadas.
O
maior orçamento, da ordem de R$ 70 milhões,
deverá ser destinado para a consolidação
e expansão do sistema nacional de ciência,
tecnologia e inovação. Todas essas
decisões, de ordem transversal, terão
ainda que ser ratificadas pelos comitês
gestores de cada fundo.
Fazem
parte das medidas, segundo o ministério,
a expansão da rede de informação,
computação e comunicação.
A ampliação dos recursos para
o Edital Universal do Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (CNPq)
nas áreas específicas dos fundos
setoriais também está programada.
O
apoio ao Pitce, pela proposta apresentada por
Fernandes – o titular da pasta, Eduardo
Campos, recupera-se bem de uma cirurgia feita
no início do ano –, deverá
contar com recursos aproximados de R$ 135 milhões.
Essa quantia será empregada para a formação
e mobilização de recursos humanos
nas áreas prioritárias da política
industrial. A modernização e a
qualificação dos institutos de
pesquisa também aparecem como uma das
prioridades nesse setor.
O
MCT também definiu o volume de recursos
que serão destinados para alguns de seus
programas estratégicos. A quantia total
de R$ 36 milhões será dividida
entre o programa nacional de atividades espaciais
(R$ 5 milhões), programa nuclear brasileiro
(R$ 4 milhões), programa de fontes alternativas
de energia (R$ 12 milhões), o desenvolvimento
da ciência e de tecnologia na Amazônia
(R$ 11 milhões), as pesquisas sobre recursos
do mar (R$ 2,8 milhões) e o programa
de meteorologia, climatologia e hidrologia (R$
1,2 milhão).
Fonte:
Agência Fapesp
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