Depois
de uma série de atrasos, a Nasa (agência
espacial norte-americana) lançou com
sucesso na manhã desta quinta-feira o
satélite de estudos atmosféricos
Aura.
A
bordo do foguete de estágio duplo Boeing
Delta-2, o Aura partiu às 7h02 (horário
de Brasília), da base aérea de
Vandenberg, na Califórnia (EUA). O satélite
se separou do foguete cerca de uma hora depois
e entrou em uma órbita 704 km acima de
superfície da Terra.
Diversos
problemas técnicos adiaram o lançamento
do Aura por quatro vezes na última semana.
De acordo com Chuck Dovale, diretor de lançamento
da Nasa, alguns problemas ainda foram detectados
até 45 minutos antes de acionada a ignição,
mas os engenheiros da Nasa conseguiram solucioná-los
a tempo.
A
missão de seis anos tem como objetivo
analisar a composição da atmosfera
terrestre em detalhes sem precedentes.
O
satélite deve determinar o estado da
camada de ozônio e aumentar a compreensão
dos cientistas sobre a difusão de poluentes
pelo globo e sobre como as alterações
da atmosfera afetam o clima.
Com
quase três toneladas, o Aura carrega quatro
instrumentos científicos construídos
por Reino Unido, Estados Unidos, Holanda e Finlândia
ao custo de US$ 785 milhões.
Sua
operação científica começa
cerca de 90 dias depois do lançamento.
O
Aura é parte de uma série de satélites
do Sistema de Observação Terrestre.
Dois satélites já estão
em órbita: o Terra, que monitora a crosta,
e o Aqua, que estuda os ambientes aquáticos
do planeta.