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Assunto
Editoria
Data
Energias Renováveis
Divulgação Científica
6/7/2004

Cidade do vento

da Agência Fapesp

No domingo (4/7), os Estados Unidos comemoraram mais um Dia da Independência. A data também serviu para o lançamento da pedra fundamental da Torre da Liberdade, que deverá ser construída onde estavam os edifícios gêmeos do World Trade Center, em Nova York, no quadrilátero que ficou conhecido como “ground zero” após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001.

Do ponto de vista científico, o projeto do novo arranha-céu está causando um debate acirrado entre os defensores das fontes de energias renováveis e aqueles que acham que usar o vento para gerar energia é pouco eficiente. O assunto foi discutido em editorial da edição atual da revista Nature.

Caso o projeto da Torre da Liberdade seja seguido à risca, 30 turbinas eólicas estarão no seu topo em 2015, quando a construção deverá estar terminada. Segundo os cálculos dos arquitetos e engenheiros, o vento que moverá as turbinas será capaz de produzir metade da energia consumida pelo prédio.

Para a engenheira Sinisa Stankovic, da Universidade de Oxford, na Inglaterra, o projeto deverá dar grande visibilidade para a energia alternativa, fazendo com que os modernos moinhos entrem nas maiores cidades do planeta, o que ainda é muito raro. Entre as poucas construções que empregam a energia eólica, uma está em Glasgow, na Escócia, mas sem turbinas no telhado. Dutos conduzem o vento para as hélices no forro do edifício.

Os críticos do uso da energia eólica em zonas urbanas alegam que o risco de acidentes é bastante grande. Uma das lâminas, por exemplo, pode se desprender e atingir pessoas em alta velocidade. A própria estrutura dos edifícios também poderia ser prejudicada pelo funcionamento das hélices.

No caso específico da Torre da Liberdade, os projetistas desenharam um tipo pouco usado de turbina eólica. No lugar das gigantescas hélices tradicionais, serão construídas pequenas estruturas com lâminas esféricas que girarão ao redor de eixos horizontais. Cada uma das 30 turbinas terá uma potência de cerca de 100 Kw. Além de diminuir os riscos de acidentes, as pequenas hélices deverão fazer menos barulho, outro calcanhar de Aquiles dos modernos moinhos.

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