Rio
- Os jacarés que infestam a Ilha Grande,
no sul fluminense, são do tipo papo-amarelo,
ameaçados de extinção.
Ainda neste mês, um biólogo vai
se instalar na ilha para fazer o levantamento
da população de répteis.
Hoje, segundo a Agência Brasil,os técnicos
da Fundação Estadual de Engenharia
do Meio Ambiente (Feema), Instituto Estadual
de Floresta (IEF) e Instituto Nacional do Meio
Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama)
terminaram a vistoria em três pontos da
ilha, depois de três dias de trabalho.
De
acordo com o agente Regional da Feema, Miguel
Arcanjo, que participou do trabalho, na próxima
semana, serão instaladas na ilha oito
placas para informar a turistas e moradores
sobre a presença dos animais. "Já
estamos padronizando as placas que serão
colocadas para avisar sobre os animais".
Ele disse que o grupo encontrou muitas pegadas,
o que indica que a população de
répteis é grande. O agente afirmou
que a espécie não é agressiva
e se alimenta apenas de caranguejo, caramujo,
pequenos roedores e aves. Ele revelou que alguns
moradores admitiram que dão comida aos
animais. Para Miguel Arcanjo, a presença
dos jacarés não deve afetar o
tu rismo.
Os
técnicos da Feema constataram que os
animais estão concentrados entre as praias
de Lopes Mendes e Palmas, localidade de Dois
Rios, e na reserva da Praia do Sul. Eles admitiram
a versão corrente na ilha de que um estrangeiro
chamado Peter levou um casa l de répteis
para a região.