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Assunto
Editoria
Data
Aproveitamento de rejeitos
Notícias
4/2/2004

Plástico de garrafa PET pode substituir brita no concreto

Um estudo da Escola Politécnica da UFRJ mostra que o PET, tipo de plástico usado na fabricação de garrafas que são usadas geralmente para embalar refrigerantes, pode servir para substituir a brita - pedra misturada a areia para a fabricação do concreto. A universidade fechou uma parceria com a fábrica de blocos de concreto Cora, localizada em Nova Friburgo, que vai investir no aproveitamento dos rejeitos plásticos e produzirá os primeiros blocos para os novos testes.

Os pesquisadores tentam agora convencer o poder público e os fabricantes das garrafas plásticas a apostarem na idéia. "Pretendemos mostrar que este é um mercado em franca expansão, com produtos que, além de amigos do meio ambiente, atendem a normas técnicas de uso e qualidade. O ideal seria que o governo e as empresas que geram o lixo plástico, como as fábricas de refrigerantes, subsidiassem a produção dos blocos de concretos com esses rejeitos alternativos para construção habitacional popular", propõe a professora da Escola Politécnica e coordenadora do projeto, Ana Catarina Evangelista.

Parte do material utilizado nos estudos foi adquirido no lixão do Jardim Gramacho, onde a comunidade local sobrevive da reciclagem manual dos rejeitos alí despejados. "É impactante as condições de trabalho dessas pessoas que obtém seu sustento com a venda desse tipo de produto. Essas pessoas ainda trabalham em condições muito precárias. Se o aproveitamento dos detritos for maior, eles teriam mais renda e poderiam melhorar as condições de trabalho" diz Licia Alves, aluna de graduação da Escola de Química/UFRJ e bolsista do projeto.

Pode-se considerar que a sociedade e o meio ambiente seriam os grandes
beneficiados com a produção de concreto com agregado reciclado. "A utilização desses resíduos seria uma solução para evitar elevados custos e problemas ambientais gerados com a implosão de pedreiras para obtenção das britas. Sem falar nos problemas respiratórios causados na população próxima a pedreira, devido à poluição no ar e a poluição sonora provocados por essas implosões, que seriam evitados com a utilização de agregados alternativos", completa a professora Ana Catarina.

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