Brasília - O Programa
Nacional de Florestas, lançado na quinta-feira
pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
já tem R$ 1,8 bilhão liberados
para os próximos quatro anos. O programa
estabelece dois eixos: expansão da base
florestal plantada em conjunto com a recuperação
de áreas degradadas; e expansão
da área de florestas naturais manejadas
de forma sustentável, com a proteção
dos ecossistemas de maior diversidade ecológica.
O
governo federal pretende, com o programa, agregar
15 milhões de hectares de florestas públicas
ou privadas a essa atividade, para gerar 100
mil ocupações produtivas e incorporar
30 mil famílias à terra –
20 mil em assentamentos florestais da reforma
agrária.
Pelo
menos R$ 150 milhões serão investidos
em capacitação, assistência
técnica, pesquisa e desenvolvimento tecnológico,
além de R$ 12 milhões que serão
investidos no projeto para a Caatinga, em 160
municípios do semi-árido nordestino
e do norte de Minas, em projetos de recuperação
de mata nativa, corredores ecológicos
produtivos e reflorestamento – em especial
nas margens do Rio São Francisco.
Serão
aplicados ainda R$ 10 milhões na recuperação
de nascentes, através do Fundo Nacional
do Meio Ambiente, e R$ 15 milhões na
recuperação de 20 mil hectares
de matas ciliares, pelo Programa Piloto de Proteção
às Florestas Tropicais.