O
meio ambiente se deteriora na América
Latina devido à crescente degradação.
Relatório das Nações Unidas
cita a devastação da terra, danos
à biodiversidade, matas em extinção
e água contaminada. Ao mesmo tempo em
que os indicadores ecológicos continuam
piorando, as nações da região
não fazem o suficiente e deveriam "seguir
um modelo diferente ao utilizado pelos países
desenvolvidos" e que "reduza o consumo
e o desperdício", afirma o documento.
Sob
o título de "Geo, América
Latina e o Caribe, perspectiva do meio ambiente
2003", o informe é fruto de uma
exaustiva análise na qual foram combinados
dados socioeconômicos com ecológicos.
A América Latina tem, segundo o relatório,
576 milhões de hectares cultiváveis.
No entanto, a desertificação -
notável na Argentina, Brasil, Chile,
Cuba, México e Peru - e a contaminação
por agrotóxicos afetam 313 milhões
de hectares, com um prejuízo anual de
US$ 2 bilhões.
Paralelamente,
na década de 90 foram destruídos
cerca de 47 milhões de hectares de matas,
um problema principalmente grave no Caribe.
Pior ainda, muitas nações oferecem
incentivos a empresas dedicadas à extração
de madeira, diz o informe. Entre os fenômenos
de maior impacto, o documento lamenta a contaminação
dos recursos hídricos, o que afeta a
saúde dos latino-americanos. Estadão
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