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UERJ E BUTANTÃ DESENVOLVEM ESTUDO
INÉDITO SOBRE SERPENTES NEOTROPICAIS



Imantodes cenchoa. Imantodes cenchoa.
Foto: Giuseppe Puorto





Atractus reticulatus. Atractus reticulatus.
Foto: Giuseppe Puorto




Helicops modestus.
Helicops modestus.
Foto: Giuseppe Puorto





Sibynomorphus mikani. Sibynomorphus mikani.
Foto: Giuseppe Puorto

Pesquisadores do Laboratório de Zoologia de Vertebrados da UERJ e do Laboratório de Herpetologia e Museu do Instituto Butantã de São Paulo, desenvolveram uma análise inédita sobre ecomorfologia e alometria de serpentes neotropicais da subfamília Xenodontinae. O estudo coordenado pelos biólogos Oscar Rocha-Barbosa e Gustavo Aveiro-Lins da UERJ e Maria da Graça Salomão e Giuseppe Puorto do Instituto Butantã, relaciona a forma e o tamanho do organismo das serpentes com os seus diferentes micro-habitats (arbóreo, aquático, terrícola e fossório).
Desde 2000 foram estudados 21 exemplares adultos das espécimes Imantodes cenchoa (arbórea), Atractus reticulatus (fossória), Helicops modestus (aquática) e Sibynomorphus mikani (terrícola). Em cada serpente foram feitas, no sentido ântero-posterior (da cabeça para a cauda), as medidas iniciais e finais de órgãos internos, como coração, pulmão, fígado, estômago e intestino em relação ao comprimento total dos corpos dos animais. Os resultados, calculados em percentuais e transformados em gráficos, mostram a redução no tamanho dos órgãos na espécime Imantodes, tipicamente arbórea, que deve se valer dessa estratégia para facilitar a locomoção nesse habitat. Em serpentes terrícolas (Sibynomorphus) e aquáticas (Helicops), que não necessitariam prezar por equilíbrio em locomoção em seus ambientes naturais, as características encontradas foram vísceras proporcionalmente aumentadas. Interessante notar que nas serpentes Helicops os órgãos digestivos são aumentados comparativamente às demais espécies. Esse fato pode indicar que o aumento de tamanho das vísceras, associada à facilidade de locomoção no ambiente aquático, privilegiou processos como a alimentação e a reprodução.

Referências bibliográficas

Mais informações:

Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ
Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes
Laboratório de Zoologia de Vertebrados

Rua São Francisco Xavier, 524
Cep 20550-013 Rio de Janeiro - RJ / Brasil.
Telefone :
(21) 2587-7966
Fax. :
(21) 2587-7655
E-mail :
obarbosa@uerj.br
gu.lins@terra.com.br

Instituto Butantã
Laboratório de Herpetologia
Avenida Vital Brasil, 1500 - São Paulo/SP.
E-mail:
mgsalomao@hotmail.com

 

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